segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Cartazes da Revolução Constitucionalista de 1932

Selecionamos os principais cartazes utilizados na propaganda revolucionária paulista de 1932. Como bem se nota de seus arranjos, foram cartazes bem incisivos e apelativos, fazendo a população paulista se conscientizar diante da comunhão de esforços que imperava em todo o torrão de solo paulista.
O alistamento e a doação de ouro foram as duas principais medidas solicitadas, pois, pela primeira, aumentava-se, de modo ululante, o efetivo de soldados enfileirados; pela segunda, financiava-se o movimento. Ademais, a crítica à Ditadura também se fez presente em todos os cartazes, ainda que de modo indireto.
Também é digno de nota o incremento dado à história paulista colonial, qual seja a da expansão territorial promovida pelos Bandeirantes. Essa valorização foi um eficaz meio midiático para enaltecer a honra e a importância dos paulistas na formação e, sobretudo, na expansão do território brasileiro, uma vez que estes desbravadores paulistas avançaram "homericamente" o marco de Tordesilhas, multiplicando o solo brasileiro em diversas vezes.

Diferentemente do que muito se afirma, não cremos ter o sido o "Mito do Bandeirante" criado no contexto da Revolução de 1932. Ao contrário, é possível verificá-lo, em alguma medida, já no século XVIII, com o genealogista Pedro Taques, em sua coleção "Nobiliarquia Paulistana Histórica e Geográfica"e, também, na coleção genealógica de Silva Leme, "Genealogia Paulistana", composta de 09 Volumes e responsável pela genealogia das principiais famílias que formaram o povo paulista. É no estudo da genealogia onde melhor se verifica que o louvor e a honra de descendermos de Bandeirantes é fato bem antigo no imaginário paulista. Todavia, não se nega, tal louvor ganhou proporções gigantescas em 32, haja vista ter sido operacionalizado para uma guerra.





























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